quinta-feira, 30 de junho de 2011

CHICO XAVIER E OS ANIMAIS

Hoje vou abrir uma pequena excessão para um ilustre desconhecido, para que voces tenham a chance de conhecer um pouquinho dessa pessoa que já está morando no paraíso.

"Em O Santo dos Nossos Dias, contamos o caso do Gato Sávio, que obedecia as suas recomendações verbais e passou a vir ao centro espírita só depois das dez horas ou onze da noite porque o Chico lhe dissera que não aparecesse antes, que poderia ser morto pelo médico que aconselhara o seu sacrifício. Ali,também, falamos da reencarnação de Branquinho, um cachorrinho de malhas pretas que apareceu na casa do Chico,e que era igualzinho a outro que ele possuíra durante muitos anos."
"Chico me contou que um dia vinha da fazenda onde trabalhava, Fazenda do Governo, e no meio do caminho encontrou um cobra enorme de bote armado para atacar alguém. Chico parou, olhou-a bem e disse-lhe:
-Volte para casa!  Você não sabe que vai morder alguém e que eles vão te ferir e matar?
A cobra ouvi-o.
-Vai para casa, falou Chico de novo.
A cobra desenrolou-se e saiu, entrando no mato. Chico também prosseguiu o seu caminho.
"Um dia alguém conversava conosco em Belo Horizonte e falava-se sobre Chico com muito entusiasmo.
-Você sabia da última?
-!!!
- O Carlinhos e o Arnaldo Rocha iam pescar aos domingos e levavam o Chico. Todos pegavam peixe menos ele. O coitadinho ficava quieto, quieto, esperando o peixe, e, nada!
Um dia destes, estranhando o fato, um deles olhou a linhada do Chico e não encontrou o anzol!
Meu interlocutor deu uma risada, nós também rimos.
-Não tinha anzol!
O Chico colocava a linha no rio mas colocava sem anzol...!
Agora compreendíamos melhor o homem de Deus."
Trechos do livro "Recordações de Chico Xavier" de R. A. Raniere

Espero que tenham gostado, porque eu, adorei.

Zeus

quarta-feira, 29 de junho de 2011

BUD - O "FUJÃO"

Hoje eu vou contar a história de um amigo que conheço desde que éramos filhotes. O nome dele é Bud, um Labrador da mesma idade que eu, amarelo de linhagem americana, ou seja, maior e mais encorpado do que eu. Apesar disso, sempre foi muito dócil e para variar, adora o meu tutor.
Pelo menos uma ou duas vezes por semana, quando saio para meus passeios com meu pai, passamos em frente à casa do Bud para brincar com ele e disputarmos quem faz mais xixi, ele do lado de dentro do portão e eu do lado de fora.  Geralmente ele ganha.
Há cerca de mais ou menos 3 anos, num domingo, ao passarmos pela casa desse meu amigo, o meu pai chamou-o várias vezes e nada do Bud aparecer. Pensando que ele tinha saído com o tutor dele, já íamos embora quando uma vizinha falou que ele tinha desaparecido já fazia alguns dias. O meu pai imediatamente tocou a campainha e o dono contou que o Bud, como fazia sempre, saiu quando abriram o portão da garagem e correu para a Praça das Pedras, ali perto. Ele não se preocupou pois estava acostumado com isso. O Bud ficava por lá um pouco e voltava para casa. Só que aquele dia isso não aconteceu e apesar de procura-lo por várias horas não o encontrou.
O meu pai não se conformou e pedindo que lhe fossem enviadas algumas fotos do cachorro fujão, providenciou um cartaz de divulgação e o espalhou por vários locais do nosso bairro. Padaria, banca de jornais, mercadinho, cabeleireiros, academia e até ponto final do ônibus.
Passaram-se uns 3 dias quando minha mãe recebeu um telefonema de um motorista de ônibus dizendo que tinha visto um cachorro muito parecido com o da foto numa rua próxima à saída de Guarulhos para a Rodovia Dutra onde ficavam vários moradores de rua.
Imediatamente ela ligou para o meu pai contando sobre a ligação. Ele que estava numa farmácia disse que iria lá ver se realmente era o Bud e caso positivo iria traze-lo para casa.
O meu pai que acredita muito na Espiritualidade, em especial nos Guias da Umbanda, ao sair da farmácia, parou na calçada e com muita fé pediu: “Baiano, me ajude, me guie e me proteja, pois caso seja o Bud vou leva-lo para casa custe o que custar.” E la foi ele.
Chegando ao local, com o cartaz nas mãos, pergunta daqui, pergunta dali, até que um dos “moradores” do local indicou onde estava o “procurado”. E realmente lá estava o Bud, aquele fujão safado sem vergonha. Ao se encontrarem, meu pai e ele, a festa foi tão grande com abraços e lambidas, que o indivíduo que tinha “achado” o Bud acreditou que o meu pai era o verdadeiro dono daquele cachorro. O que realmente tinha acontecido, foi que ao ver o Bud na Praça das Pedras o cara o atraiu e o raptou com a intenção de vende-lo, o que graças a Deus não conseguiu.
Sem pensar duas vezes, meu pai, desamarrou o Bud de onde ele estava preso e o trouxe para casa, na companhia do seqüestrador que claro estava a fim da recompensa oferecida. Ligando para o tutor do Bud, informou que o havia encontrado e pediu que ele viesse até a nossa casa trazendo o dinheiro da recompensa, o que ele fez de imediato.
Enfim, graças a Deus e à ajuda da espiritualidade, em especial ao Baiano, hoje o Bud está de volta à casa dele, são e salvo e, o seu tutor não mais o deixou dar suas “escapadinhas” para a Praça das Pedras, só devidamente acompanhado com guia e coleira, queira ele ou não.
Eu, de minha parte, só tenho que agradecer a Deus e à Espiritualidade, que não desampara nunca, pela ajuda e pela proteção, tanto ao Bud como ao meu pai.

Zeus

segunda-feira, 27 de junho de 2011

APRENDIZ OU PROFESSOR?

Uma das teorias difundidas pela Doutrina Espírita é que todos somos espíritos em evolução. “Do átomo ao arcanjo” é uma das frases mais citadas. Passamos pela fase mineral, vegetal, animal (onde estou) e hominal até atingirmos a anjelitude. Antes de chagarmos à fase humana, passamos pelas diversas encarnações em busca de aprendizado e evolução, acumulando experiências que nos levem a discernir entre o certo e o errado em busca da perfeição. Segundo dizem, quando estamos na fase animal, no meu caso mais especificamente, animal doméstico, estamos aqui para aprender com os humanos e temos o livre arbítrio limitado apenas às coisas materiais, por exemplo que ração quero comer, se quero este ou aquele brinquedo, se quero dormir na minha caminha ou na camona, assim por diante (eu prefiro a camona). Não sei se isso tudo é certo ou não, mas o meu pai sempre diz que no meu caso ele acha que isso é diferente. Ele fala sempre que ele aprendeu muito mais comigo do que eu com ele. Graças a mim, diz ele, descobriu o valor que tem um cachorro, que dentro de nós habita um espírito em evolução, e acima de tudo sobre a espiritualidade de nós animais. Passou e continua passando por experiências que nunca imaginou passar. Conheceu lugares como a ASSEAMA, Grupo Anjos de Luz e Irmãos Animais e pessoas como o Dr. Marcel Benedetti. Segundo ele, o meu tutor, eu sou muito mais um professor do que um aprendiz. Não sei se isso é verdade, mas se ele está dizendo........

Zeus

sábado, 25 de junho de 2011

O BOTÃO "DEDO-DURO"

Um dos locais que mais gosto que meus tutores me levem é na casa da Suely em Bertioga, mais exatamente na Praia de Guaratuba. Numa dessas ocasiões, em que lá estivemos, acho que foi na última vez, devido a uma dedetização que foi feita na minha casa que gerou uma alergia muito forte neste pobre ser, devido aos produtos usadas pela dedetizadora. Sempre que vamos lá, meus tutores sempre dão um jeitinho de me levar na praia, apesar das placas proibindo. Mas como principalmente à tarde o local fica quase deserto, sempre damos um pulinho lá. E olha que não somos os únicos que praticam tal "arte". Acontece que nessa praia inventaram de instalar um equipamento que as pessoas chamam de "Botão Dedo Duro" Trata-se de um botão colocado num poste de metal o qual as pessoas apertam quando veem alguém com um cachorro na praia. Nesse dia especificamente, o meu pai e eu estávamos correndo na água quando de repente apareceu um "segurança" de moto e falou que era para nós saírmos e que lá tinha aviso da proiibição de cães na praia. O meu pai com a maior cara de pau virou para o tal segurança e disse: "Eu sabia da proibição, mas é que a Veterinária do meu cachorro pediu que desse um banho de mar nele para ajudar no tratamento da alergia." Claro que era mentira, mas a cara de "ué" que o tal segurança ficou foi demaus. Fomos embora, mas a farra no mar valeu a pena. Não vejo a hora de voltar lá para outro "tratamento veterinário", mesmo já tendo sarado da alergia.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

A "BABA"

Essa é uma história que quero contar mais como homenagem a uma pessoa muito especial. Depois de mais ou menos 10 anos de muito estudo entre cursinho e Faculdade, o meu irmão mais velho, Fábio, se formou na FAMEMA e virou Doutor em outubro de 2009. Os preparativos para a festa tomaram todo aquele ano mas uma das coisas que mais preocupavam aos meus tutores, e a mim também é claro, era quem iria ficar comigo durante as festas e bailes da Formatura lá em Marília. Procura daqui, procura dali e o meu pai fazia de tudo para achar alguém que topasse viajar para aquela cidade e lá ficar por 5 dias numa chácara com piscina e tudo, só para ser a minha "baba". Devo explicar que essa preocupação era por causa das minhas convulsões (essa história eu conto de outra vez), pois eles não queriam me deixar sózinho e eu também não queria ficar sem companhia. Depois de muita procura, uma pessoa se prontificou a ir, mas faltando pouco menos de um mes para a Formatura ela desistiu. Toca procurar de novo, até que uma bela noite conversando com uma pessoa que trabalha num mercadinho aqui perto de casa, o meu pai comentou sobre a procura dele e na base da brincadeira perguntou para essa pessoa se ela toparia ir. Para surpresa e alegria dele, ela disse que SIM. Foi a maior felicidade. Devo dizer que pra mim também pois adorei a companhia dela. Tudo acertado e lá fomos nós para Marília (aquela terra tão tão distante) e eu sendo o único cachorro daquela turma de formandos que viajou com uma baba. Tá certo que o meu "primo" Khoda também aproveitou da boquinha, mas o Zeus aqui é que teva a maior sorte de ter a Dalila ao lado dele quando meus pais e irmãos saiam para as festas, almoços, jantares e sei lá mais o que.Gostaia então do fundo do meu coração canino de agradecer a essa pessoa tão especial chamada Dalila que me deu a alegria inigualável de me fazer sentir seguro e protegido naquela semana em Marília. Lambeijos para voce amiga e se um dia precisar de nós (eu e meus pais) é só chamar.

terça-feira, 21 de junho de 2011

COMO NÃO PASSEAR EM GUARULHOS

Uma das coisas que mais gosto de fazer, talvez a minha preferida, é passear com o meu tutor. Mas o grande problema é que na cidade de terceiro mundo onde moramos, Guarulhos na Grande São Paulo, não existe nenhum lugar decente onde os cães possam passear à vontade com seus tutores sem correr riscos de serem atropelados ou expulsos. Existe um grande parque chamado Bosque Maia na região central, mas lá é proibida a entrada de animais, apesar de lá viver uma bela cadelinha preta SRD (graças a Deus ela tem onde morar). No bairro Bom Clima, perto de onde moro tem um parque onde fica a Prefeitura, mas lá também somos indesejáveis. Por mais que pessoas, como o meu tutor, tomem cuidados, recolham as nossas "lembrancinhas", levem seus cãopanheiros para andar de coleiras e guias, nesses lugares não somos aceitos. Resta então as calçadas e ruas da região, cada vez mais perigosas graças ao grande número de veículos que trafegam hoje em dia na região onde moramos. Dá a maior inveja das pessoas que moram em São Paulo, pois lá só para citar dois, tem o Parque Ibirapuera e o Vila Lobos, onde os indivíduos de 4 patas são bem vindos e aproveitam um espaço enorme para se exescitar interagindo com pessoas, bicicletas, skates, etc, na maior harmonia. Quem sabe um dia as autoridades desta cidadezinha vejam que pessoas que gostam de animais não são marginais e depredadores, permitindo que possam usufruir dos paruqes da cidade sem serem molestados por guardinhas municipais Aí em cima tem a foto de uma das vezes que meus tutores me levaram no Parque Ibirapuera onde nos divertimos bastante.

CAMONA

Desde que cheguei sempre fui tratado como membro da família. Minha mãe até diz que eu sou "gentinha". Mas uma das coisas que mais gosto desse pacote familiar é deitar e dormir na camona, ou seja, a cama dos meus "pais". No inverno então nem se fala. Justo na estação em que faz mais frio e a roupa mais demora para secar é que eu me esponjo nos cobertores da casa inteira e deixo o meu cheiro de cachorro lá. Aí é aquela loucura para minha mãe lava-los e seca-los. Mas para mim, tenho que confessar, isso não faz a manor diferença. O importante é a camona, seja com cobertores ou o que tiver por lá. A minha última peripécia nessa área foi inaugurar o cobertor de oncinha da minha mãe. Dá uma olhada na foto. Nem o Garfield (gato ecaaaaaa.....) tem um vidão desse.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

QUANDO CHEGUEI

Nasci no dia 27 de agosto de 2002 em Guarulhos, parte de uma ninhada de 11 irmãos. Era a maior treta para conseguir mamar. Com o passar dos dias minha turminha de irmãos foi diminuindo com a doação. Nasci na casa de um médico de Guarulhos e meus pais eram dois Labradores brancos legítimos. Meu pai biológico era meio extressado, mas a minha mãe era tranquila. Num dia chuvoso (01/10/2002) em que só restavam 3 de nós, fiquei sabendo que seria doado. Fiquei meio preocupado, pois muitas pessoas adotam ou compram Labradores, mas depois não aguentam cuidar de nós e nos abandonam nas ruas. Mas quando vi meus futuros tutores, Marilda e Paulo, bateu uma tranquilidade. Vim pra casa dentro de uma caixinha de leite Parmalat num Ford Fista cor de laranja. Depois de algumas indecisões e bons debates, o meu irmão Renato sugeriu o nome Zeus e cá estou eu com esse nome de deus do olimpo até hoje.

ME APRESENTANDO

Olá, como já devem ter percebido, meu nome é Zeus e vou usar esta página para contar um pouco da minha vida e experiências com meus tutores. Sou um Labrador amarelo de quase 9 anos e modéstia à parte, meus tutores tem muita sorte de ter eu como cãopanheiro. Vou contar algumas histórias, umas tristes, outras engraçadas,, mas acima de tudo nosso aprendizado, eu e minha família humana nesta encarnação. Até breve.