
O nome dela era Pink, uma cachorrinha linda da raça Poodle
que morava lá em Marília e que conheci no final do ano de 2010, início de 2011
quando fui passar o ano novo no apartamento do meu irmão Fábio, o Doutor.
Ela não ia muito com a minha cara, mas eu não a culpo,
afinal invadi a casa dela e ainda por cima bebi água no pote de sua
propriedade. Mas foi meu Pai que mandou, eu juro.
Ela morava com o Pai dela, Sérgio, que passou a morar
sozinho numa casona, depois que a filha dele virou minha cunhada, onde também
tem outros dois cachorros que meu pai acha lindos, vira-latas e que, também
segundo meu pai, são muito simpáticos.
Mas essa amiguinha, a Pink, era a grande companheira do
Sérgio, ia com ele pra todo canto de Marília, inclusive à padaria todas as
manhãs.
Acontece que foi num desses passeios que o que ninguém
espera e deseja aconteceu.
Como todas as vezes, o Sérgio entrou na padaria e deixou a
Pink sentadinha na porta esperando pacientemente que ele comprasse as suas
coisas e então voltassem para casa.
Só que algo inesperado aconteceu. Não se sabe se ela sentiu
o cheiro de algo ou viu alguma guloseima esquecida no chão, mas a cadelinha foi
até a sarjeta em busca daquilo que chamou a sua atenção. Enquanto estava lá
distraída, um motorista entrou no seu carro que estava estacionado no local e
sem ver a pobrezinha, deu partida no carro e ao coloca-lo em movimento
atropelou a Pink que infelizmente desencarnou na hora.
O pai dela está inconsolável, assim como a Juliana (minha
cunhada) pois ela era a grande companheira dele nas principais atividades
diárias. O corpinho dela já foi enterrado num sítio lá em Marília mesmo e com
muita tristeza seu pai se despediu dela.
É meio difícil imaginar pelo que o Sérgio está passando, mas
de uma coisa eu sei, a Pink não sentiu praticamente nada na hora do acidente e
ela já está amparada pelos bons Espíritos que trabalham com São Francisco de
Assis no resgate e amparo dos nossos amiguinhos que nos deixam.
Disso tudo só temos uma lição a tirar. Ao passear com meus amiguinhos de quatro patas, os tutores nunca, em hipótese alguma, devem sair sem guias e coleiras. A grande Protetora de Animais Luisa Mell sempre diz que nós somos como crianças. Qualquer distração é suficiente para corrermos, nos perdermos e sofrermos acidentes graves como o que contei aqui. Se a Pink estivesse com esses equipamentos, ou no colo do tutor, hoje ela ainda estaria entre nós.
Disso tudo só temos uma lição a tirar. Ao passear com meus amiguinhos de quatro patas, os tutores nunca, em hipótese alguma, devem sair sem guias e coleiras. A grande Protetora de Animais Luisa Mell sempre diz que nós somos como crianças. Qualquer distração é suficiente para corrermos, nos perdermos e sofrermos acidentes graves como o que contei aqui. Se a Pink estivesse com esses equipamentos, ou no colo do tutor, hoje ela ainda estaria entre nós.
Beijos a todos e seja qual for a sua religião ou fé, façam
uma vibração por eles, o papai Sérgio e pela Pink.
Zeus.
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