segunda-feira, 18 de julho de 2011

DUROS DE MATAR 4000.0 - OS CARRAPATOS

Durante toda a minha vida atual, nesta minha última encarnação neste planeta, nunca tive problemas com aqueles insetos chatos e nojentos chamados carrapatos. Sempre saí com meus tutores e no máximo apareceram um ou dois por ano que foram rapidamente eliminados não causando maiores danos.

Mas o que aconteceu no início do ano passado foi algo comparado a verdadeiros filmes de terror de Hollywood tipo ”O Ataque das Aranhas Assassinas”, “Piranhas” ou “Abelhas Assassinas” Foi o verdadeiro Ataque dos Carrapatos Assassinos, ou Duros de Marta 4000.0, tal a quantidade desses bichos que apareceu aqui em casa.

Numa bela manhã, ao estender no varal a roupa que ela usou no seu último trabalho no Centro que freqüenta com meu pai, a minha mãe notou dois pontinhos escuros na sua saia. Examinando mais detidamente, para sua surpresa encontrou dois dos referidos insetos.

Sem dar maior importância, apesar de achar estranho, eliminou-os e prosseguiu suas tarefas domésticas normalmente. Naquela mesma manhã, ao lavar o banheiro da nossa suíte (nossa porque afinal eu durmo lá também), minha mãe ao jogar água nos azulejos para limpa-los, viu horrorizada a verdadeira horda de carrapatos que descia do teto da suíte. Ela ligou para o meu pai, que estava trabalhando, e disse textualmente “Paulo eu não estou louca, mas tem uma infestação enorme de carrapatos aqui em casa.” Por mais que ela tentasse, a batalha era inglória, pois quanto mais ela recolhia e jogava na privada (a conta de água veio astronômica naquele mês), mais apareciam. Era uma coisa de louco mesmo. Até eu fiquei de boca aberta. Já imaginou se aqueles bichos resolvesses se “hospedar” nos meus belos pelos?

Meu pai quando chegou em casa para almoçar, encontrou a coitada da minha mãe muito assustada. Foi imediatamente no Pat Family a procura de ajuda e lá a Tia Nívea disse que o tutor da Jiji, uma Sheepdog que mora perto de casa tinha tido esse problema recentemente e conseguiu resolve-lo.

Meu pai então ligou para ele, o Arthur que contou ter usado um produto na casa dele por 3 meses até resolver o problema. Foi até o Pat Family e comprou o tal produto. Mas infelizmente não havia progresso na luta contra os bichos, que a essa altura já tinham me “descoberto”. Além de ser muito trabalhoso para a minha mãe aplica-lo, as costas dela doíam muito e quando fazia a aplicação em determinado ambiente, tinha que evitar que eu entrasse nele para não me intoxicar.

Os carrapatos se concentraram principalmente no banheiro e no quarto da suíte. Chegavam a invadir a cama dos meus pais que por várias noites os capturavam andando em seus corpos. Após apanha-los, os colocavam em uma garrafinha pet com álcool dentro. Por noite chegavam a apanhar 20 insetos. No dia seguinte colocavam fogo. Mas a luta era praticamente perdida. Eram muitos que vinham não se sabia de onde.

Até que numa última e desesperada tentativa, chamaram a empresa de dedetização mais famosa de São Paulo, a DDDRIM.

Eles vieram e explicaram que seriam duas aplicações com intervalo de 15 dias entre elas. Em cada etapa a casa teria que ficar vasia por 48 horas, principalmente de animais, e eu sou um é claro.

Na primeira aplicação, saímos de casa e fomos para a casa da Suely na praia (quando aconteceu aquela história do Botão Dedo Duro que já contei). Lá ficamos por dois dias (sábado e domingo) e retornamos no domingo à noite.

A casa estava ensopada de veneno e apesar da minha mãe passar um pano úmido o cheiro ainda incomodava bastante. Naquela noite eu passei muito mal e não dormi e nem deixei meus pais dormirem de tão incomodado que fiquei. Só consegui pegar no somo no final da madrugada, começo da manhã, quando meu pai deitou no beirada da cama e com muita paciência ficou fazendo massagem na minha barriga. Só assim dormi até a hora que ele me levou para a Tia Marissol examinar e dar um remédio que aliviou o meu sofrimento. O meu “pipi” ficou tão duro que parecia que eu estava pensado naquilo, mas não estava, foi alergia ao veneno mesmo.

Na segunda aplicação, meus pais me levaram para o apartamento do meu irmão lá em Marília e lá fiquei com a minha mãe por uma semana até o efeito do veneno passar.

Foi só depois da DDDRIM que os carrapatos sumiram, mas por outro lado em passei a sofrer bastante com alergia.

Só sei de uma coisa, até hoje ninguém entendeu como e porque aqueles carrapatos apareceram aqui em casa, mas graças a Deus sumiram e nunca mais deram sinal de vida.

Foi uma experiência muito feia, como diz a minha mãe e que eu não desejo nem para o meu pior inimigo felino, canino ou não. Eles foram realmente Duros de Matar 4000.0.

Zeus

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